Saudade
Só do que eu ainda não vi
Do que vivi só a lembrança
As vezes amarga
Na maioria doce
Saudade, amor
Deite-se aqui
Escreverei em tua pele toda saudade gotejada do sangue que desce de minha saliva
Suor de tanto amor
Lágrimas que eu jamais quis ver cair
Gota a gota a tristeza vai
Mas pergunta ainda é de onde ela vem
De onde desemboca a tua alma desgraçada da pureza que meus olhos dormem
Onde caem teus anjos e dias turvos onde ninguem dorme
Saudade palavra que ninguem traduz
Ou talvez não exista neste bosque perdido de minha alma intacta
Ou então somente delírio do meu coração solitário
Saudade, período
Vai passar.....
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Atores de um personagem só
Fico triste
Pelo orgulho afetado
Pelo ego ferido
Tenho pena da inveja dos fracos
Com suas vidas vidinhas
Seus costumes e suas rotinas
São felizes?
Quem vai dizer
Não almeje o que é dos outros
Não esbraveje com brilho não teu
Persona não grata se torna
Acho bacana esse seu "sou inteligente"
Mas de tanto disfarçar com palavras difíceis
Acaba tudo não tendo sentido
Só pra ti
Que as constrói
Só a ti te surpreende tal inteligência
Eu no ar da minha ignorância
Me pareço fútil a você
Se sim, tanto fez
Se não, tanto faz
A gente se encontra numa dessas
A gente se vê por aí
A gente conversa em bate papo
E se indago uma fala
Não te faz sorrir
Contesta com inteligência burra
Como água turva
De belo que és
Não és mais
E como outros atores de um personagem só
Se amarra a vidinha simples
É o que te cabe
É o que te serve
Eu te aceito
Então não julgue meu modo de vida
Chegar primeiro prova razão
Eu já estou indo
E você vai?
Pelo orgulho afetado
Pelo ego ferido
Tenho pena da inveja dos fracos
Com suas vidas vidinhas
Seus costumes e suas rotinas
São felizes?
Quem vai dizer
Não almeje o que é dos outros
Não esbraveje com brilho não teu
Persona não grata se torna
Acho bacana esse seu "sou inteligente"
Mas de tanto disfarçar com palavras difíceis
Acaba tudo não tendo sentido
Só pra ti
Que as constrói
Só a ti te surpreende tal inteligência
Eu no ar da minha ignorância
Me pareço fútil a você
Se sim, tanto fez
Se não, tanto faz
A gente se encontra numa dessas
A gente se vê por aí
A gente conversa em bate papo
E se indago uma fala
Não te faz sorrir
Contesta com inteligência burra
Como água turva
De belo que és
Não és mais
E como outros atores de um personagem só
Se amarra a vidinha simples
É o que te cabe
É o que te serve
Eu te aceito
Então não julgue meu modo de vida
Chegar primeiro prova razão
Eu já estou indo
E você vai?
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Quem é burro só copia.
O crescimento a qualquer custo
Aparecer, aparecer e mais aparecer
Crie suas ideias
Cante suas canções
Não se baseie na criatividade e talento dos outros
Que coisa feia
Nem você acredita que pode
Se sim
Não copiaria
Criaria
As ideias são reverenciadas
Admiradas
E são fontes de inspiração
Não plágio barato
Não cópia infiel
Há um jeito pra tudo
SIga sua própria sombra
Minhas ideias são minhas ideias
As suas de hoje são as minhas
Crie seu enredo
Cria seu estilo
Sem traços
Sem lembranças
Sem roubo
Você imaginava enquanto me ouvia
Agora a intensa conclusão
De que
Quem é burro só copia
Aparecer, aparecer e mais aparecer
Crie suas ideias
Cante suas canções
Não se baseie na criatividade e talento dos outros
Que coisa feia
Nem você acredita que pode
Se sim
Não copiaria
Criaria
As ideias são reverenciadas
Admiradas
E são fontes de inspiração
Não plágio barato
Não cópia infiel
Há um jeito pra tudo
SIga sua própria sombra
Minhas ideias são minhas ideias
As suas de hoje são as minhas
Crie seu enredo
Cria seu estilo
Sem traços
Sem lembranças
Sem roubo
Você imaginava enquanto me ouvia
Agora a intensa conclusão
De que
Quem é burro só copia
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
É por esse caminho
Tá demorei um pouco eu sei
Mas veja estou indo
Entre sonho e realidade
Meus pés nos chão
Lúcido e certeiro
Assim os sonhos viram reais
E vão virar
Meus documentos
Meu passaporte
Minha liberdade
É isso então chega
Não tem conversa
Não tem assunto
Nem duas verdades
Não sou rascunho
Sou peça em cartaz
Não sou menino
Não mais
Abram as cortinas
To subindo no palco
Luz e cor
Meu brilho próprio
É esse o caminho
Mas veja estou indo
Entre sonho e realidade
Meus pés nos chão
Lúcido e certeiro
Assim os sonhos viram reais
E vão virar
Meus documentos
Meu passaporte
Minha liberdade
É isso então chega
Não tem conversa
Não tem assunto
Nem duas verdades
Não sou rascunho
Sou peça em cartaz
Não sou menino
Não mais
Abram as cortinas
To subindo no palco
Luz e cor
Meu brilho próprio
É esse o caminho
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Eu e meu lar, minha casa e eu
Sento a mesa
Me sirvo em família
Indigesto prazer
Simples rotina
Em casa sou mais eu
Tudo meu me garante
Entre livros importantes
E escritores famintos
Eu e minhas crises
Mudanças de humor
Nem eu me suporto
Transformo tédio em amor
Será mesmo que eu consigo?
Então sento no chão
Jogo merdas no ventilador
Tudo me volta na cara
Desde carinho e desamor
Em casa eu sou mais eu
Mais simples
Sem xinfra nem pose
Sem roupa e sem posse
Nada pra provar
Ninguém pra convencer
Tudo tão singular
Redondo
Como o mundo deve ser
Eu e meu lar
Minha casa e eu
Meu espirito e meu lugar
Meu escudo e minha sala de estar
Alguém servido pro jantar?
Me sirvo em família
Indigesto prazer
Simples rotina
Em casa sou mais eu
Tudo meu me garante
Entre livros importantes
E escritores famintos
Eu e minhas crises
Mudanças de humor
Nem eu me suporto
Transformo tédio em amor
Será mesmo que eu consigo?
Então sento no chão
Jogo merdas no ventilador
Tudo me volta na cara
Desde carinho e desamor
Em casa eu sou mais eu
Mais simples
Sem xinfra nem pose
Sem roupa e sem posse
Nada pra provar
Ninguém pra convencer
Tudo tão singular
Redondo
Como o mundo deve ser
Eu e meu lar
Minha casa e eu
Meu espirito e meu lugar
Meu escudo e minha sala de estar
Alguém servido pro jantar?
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Vê se acorda menino
Ta tudo certo
Menino mimado
Ambições pequenas
Preguiça
Sempre a maldita preguiça
Suor moderado
Dedicação comedida
Lá fora já são quase meio dia
E tudo espera por você
Será que ao menos desta vez
Não vai abandonar o navio
Jogar a toalha
Desistir de tudo
Tem pena de sentir pena de si mesmo
Não é menino prodígio
Nem pato feio
Espera do céu?
Espera bater a porta da casa?
Oportunidade e comodidade
Não são combinações perfeitas
Vê se acorda e reage
Já não é tão novo
Não cometa os erros de adolescente
Já não colam mais
Já não cabem mais na idade
Vê se aprende garoto mimado
Toma posse
Assume o risco
Paga pra ver
Cadê a coragem de que tanto se orgulhava
Se não fizer
Vai ser apenas mais um a bater palma
Mais um pra dizer
“eu poderia ter sido”
Mas não foi
E isso é frustrante
E me parece também um tanto imbecil
Menino mimado
Ambições pequenas
Preguiça
Sempre a maldita preguiça
Suor moderado
Dedicação comedida
Lá fora já são quase meio dia
E tudo espera por você
Será que ao menos desta vez
Não vai abandonar o navio
Jogar a toalha
Desistir de tudo
Tem pena de sentir pena de si mesmo
Não é menino prodígio
Nem pato feio
Espera do céu?
Espera bater a porta da casa?
Oportunidade e comodidade
Não são combinações perfeitas
Vê se acorda e reage
Já não é tão novo
Não cometa os erros de adolescente
Já não colam mais
Já não cabem mais na idade
Vê se aprende garoto mimado
Toma posse
Assume o risco
Paga pra ver
Cadê a coragem de que tanto se orgulhava
Se não fizer
Vai ser apenas mais um a bater palma
Mais um pra dizer
“eu poderia ter sido”
Mas não foi
E isso é frustrante
E me parece também um tanto imbecil
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Os amadores
Os atores amadores
Falam demais
Brigam por mixaria
Decoram sem improviso
E a arte se esconde
Sobra essa baixaria
Alguma coisa ficou no caminho
O brilho se foi
Ficou pedra, flor e espinho
Ah eu tenho pena dos ignorantes
Criam seus textos
Se acham importantes
O brilho do ator principal
Desespero do coadjuvante
Misturando sai tudo igual
Qualquer troféu de papel
É tão significante
Bairrismo
Estrelismo
Ah, um dia isso passa
Vai perder a graça
Vai juntar a sua coleção de sonhos perdidos
O delírio desapareceu
Só o retrato vazio
Junto de um troféu
Que junta poeira desapercebido
Ah quanta bobagem
Os amadores são obstáculos
Números pra preencher espetáculo
Por mais bem feito que faça
Por maior vontade que parece
Por mais delírios e amores
No fim eles são só amadores
No fim eles sempre são só amadores
São só amadores
Falam demais
Brigam por mixaria
Decoram sem improviso
E a arte se esconde
Sobra essa baixaria
Alguma coisa ficou no caminho
O brilho se foi
Ficou pedra, flor e espinho
Ah eu tenho pena dos ignorantes
Criam seus textos
Se acham importantes
O brilho do ator principal
Desespero do coadjuvante
Misturando sai tudo igual
Qualquer troféu de papel
É tão significante
Bairrismo
Estrelismo
Ah, um dia isso passa
Vai perder a graça
Vai juntar a sua coleção de sonhos perdidos
O delírio desapareceu
Só o retrato vazio
Junto de um troféu
Que junta poeira desapercebido
Ah quanta bobagem
Os amadores são obstáculos
Números pra preencher espetáculo
Por mais bem feito que faça
Por maior vontade que parece
Por mais delírios e amores
No fim eles são só amadores
No fim eles sempre são só amadores
São só amadores
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Meu vício agora
Eu dividido
Entre meus princípios e meus desejos
Entre a hora certa
E o alvo
Entre o obvio e a meta
Sou pele pra você
Usar por baixo da roupa
Sou grão
Sou gota d’água
Sou a dança na tua boca
Sou eu entre teus lábios
Sou eu em teus cabelos
Sou eu quem sai do fundo dos olhos
Transpiro seu cheiro
Sou eu entre teus poros
Canto canções de amor e não de guerra
Sem relaxar no gatilho
Sou cinza e você tão cheia de brilho
A inspiração que preciso é você
Nenhuma droga
Só um vício
Você
Entre tanta conversa
Dividimos destinos
Somamos sem deixar cair
Laços que se fazem
Gestos que nos unem
Amor pra vida inteira
Vida de imenso amor
De tarde quero ouvir tua voz
De noite quero me perder
Entre teus segredos
Ser ator principal
Entre teus desejos
E sonhar com você
Acordado
Fantasiar
E de tanto amor
Me esquecer
No calor que não é chama
Me cobre de sorrisos
Me faz chorar de saudade
Sentimento que ninguém pode entender
Nenhuma droga
Só um grande vício
Você
Entre meus princípios e meus desejos
Entre a hora certa
E o alvo
Entre o obvio e a meta
Sou pele pra você
Usar por baixo da roupa
Sou grão
Sou gota d’água
Sou a dança na tua boca
Sou eu entre teus lábios
Sou eu em teus cabelos
Sou eu quem sai do fundo dos olhos
Transpiro seu cheiro
Sou eu entre teus poros
Canto canções de amor e não de guerra
Sem relaxar no gatilho
Sou cinza e você tão cheia de brilho
A inspiração que preciso é você
Nenhuma droga
Só um vício
Você
Entre tanta conversa
Dividimos destinos
Somamos sem deixar cair
Laços que se fazem
Gestos que nos unem
Amor pra vida inteira
Vida de imenso amor
De tarde quero ouvir tua voz
De noite quero me perder
Entre teus segredos
Ser ator principal
Entre teus desejos
E sonhar com você
Acordado
Fantasiar
E de tanto amor
Me esquecer
No calor que não é chama
Me cobre de sorrisos
Me faz chorar de saudade
Sentimento que ninguém pode entender
Nenhuma droga
Só um grande vício
Você
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
É só por hoje
Estou vivo
Veja que lindo !
O dia
A manhã
As chances
A família
Os amores
Os amigos
Veja que lindo !
O ar que eu respiro me enche de amor
Sorriso de criança
Minha criança
Como é bom ouvir que é amado
Que é importante
Que coisa boa !
Tudo gira redondo
E o mundo
Só por hoje
Parece meu lugar
Veja só como é lindo !
Deus em todo lugar
Flutuo suspenso no ar
Nem imagino outro futuro
Como é doce a companhia
Como é lindo o amor
Só por hoje
Tudo tem sentido
Tudo tem ritmo
Tudo tem solução
Veja como é lindo
O Brilho do olhar
O sorriso
O luar
Um lugar
Tudo é meu
Sem cercas nem fronteiras
Tudo é rico
Só por hoje
E é só por hoje
Veja que lindo !
O dia
A manhã
As chances
A família
Os amores
Os amigos
Veja que lindo !
O ar que eu respiro me enche de amor
Sorriso de criança
Minha criança
Como é bom ouvir que é amado
Que é importante
Que coisa boa !
Tudo gira redondo
E o mundo
Só por hoje
Parece meu lugar
Veja só como é lindo !
Deus em todo lugar
Flutuo suspenso no ar
Nem imagino outro futuro
Como é doce a companhia
Como é lindo o amor
Só por hoje
Tudo tem sentido
Tudo tem ritmo
Tudo tem solução
Veja como é lindo
O Brilho do olhar
O sorriso
O luar
Um lugar
Tudo é meu
Sem cercas nem fronteiras
Tudo é rico
Só por hoje
E é só por hoje
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Eu que já fui príncipe
Eu já fui principe
Hoje o que virei ?
Comparações negativas me abalam
E eu me esforço tanto
Tropeçam em mim pela casa
Nem bom dia
Nem boa tarde
Nem te amo
Os meus dias ruins são mais ruins assim
Quando não sou importante pra nada
Ninguém se interessa
Ninguém conversa
Ninguém se comove
E apontam em mim minhas falhas
Minhas falhas
Nem bom pai
Nem amante
Amante do verbo amar
Sou um ser inconstante
O melhor de mim onde éstá?
Onde está?
E essa engratidão
Me enterram as virtudes que eu plantei
Eu como qualquer um com acertos e erros
Me cobram demais
E eu não consigo ser mais
Se me afasto crio dias perfeitos
Perfeitos a vida de alguém
Não a minha
Se não sirvo pra nada
Onde acho a graça
De viver sem ser algo bom pra alguém?
Ouço lista de melhores que eu
No amor e paternidade também
No espelho a visão é de um ninguém
Perdi minha vidinha
E meu mundo também
E os meus pés que antes tocavam o chão
Hoje não
Quem toca o chão são meus joelhos meu bem
Nesse fio de navalha
Minha presença é nada
Se aqui é assim
Como será lá no além
Como disse uma vez a contora no bar
Se meu mundo caiu
Eu que aprenda a levantar
Hoje o que virei ?
Comparações negativas me abalam
E eu me esforço tanto
Tropeçam em mim pela casa
Nem bom dia
Nem boa tarde
Nem te amo
Os meus dias ruins são mais ruins assim
Quando não sou importante pra nada
Ninguém se interessa
Ninguém conversa
Ninguém se comove
E apontam em mim minhas falhas
Minhas falhas
Nem bom pai
Nem amante
Amante do verbo amar
Sou um ser inconstante
O melhor de mim onde éstá?
Onde está?
E essa engratidão
Me enterram as virtudes que eu plantei
Eu como qualquer um com acertos e erros
Me cobram demais
E eu não consigo ser mais
Se me afasto crio dias perfeitos
Perfeitos a vida de alguém
Não a minha
Se não sirvo pra nada
Onde acho a graça
De viver sem ser algo bom pra alguém?
Ouço lista de melhores que eu
No amor e paternidade também
No espelho a visão é de um ninguém
Perdi minha vidinha
E meu mundo também
E os meus pés que antes tocavam o chão
Hoje não
Quem toca o chão são meus joelhos meu bem
Nesse fio de navalha
Minha presença é nada
Se aqui é assim
Como será lá no além
Como disse uma vez a contora no bar
Se meu mundo caiu
Eu que aprenda a levantar
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
1999 - Minhas Tribos ( meu divisor de águas )
Adolescente dezesseis
Não me conhecia nem de corpo nem de rosto
Menino careta pensando
Sucesso, música e início de bebedeira
Cigarros sem trago
Comendo fumaça
Um atras do outro feito chaminé
Um amor
Menina bandida
Meu primeiro tudo
Seja bem vindo ao mundo !
Cresci minha imagem com mentiras e verdades
As verdades viraram mentiras
Mas eram verdades
Amei demais
Menti como forma de administrar esse amor
Nunca tinha vivido aquela vida
Ela experiente
Eu menino mimado
Por fim perdi
Por fim me virei desde então
De lá pra cá muitos erros
E acertos
Certeiros
Pra compensar
Não estou justificando nem pedindo desculpa
Estou me mostrando
Cresci
Já sem tempo
Hoje de menino só retrato antigo
Só lembrança e saudade
Eu tinha dezesseis
Ninguém me entendia
E eu não entendia ninguém
Hoje em vinte seis
No que cabe na idade
Quase nada sei
Não me conhecia nem de corpo nem de rosto
Menino careta pensando
Sucesso, música e início de bebedeira
Cigarros sem trago
Comendo fumaça
Um atras do outro feito chaminé
Um amor
Menina bandida
Meu primeiro tudo
Seja bem vindo ao mundo !
Cresci minha imagem com mentiras e verdades
As verdades viraram mentiras
Mas eram verdades
Amei demais
Menti como forma de administrar esse amor
Nunca tinha vivido aquela vida
Ela experiente
Eu menino mimado
Por fim perdi
Por fim me virei desde então
De lá pra cá muitos erros
E acertos
Certeiros
Pra compensar
Não estou justificando nem pedindo desculpa
Estou me mostrando
Cresci
Já sem tempo
Hoje de menino só retrato antigo
Só lembrança e saudade
Eu tinha dezesseis
Ninguém me entendia
E eu não entendia ninguém
Hoje em vinte seis
No que cabe na idade
Quase nada sei
O amargo
Triste o entardecer
Anuncia o fim do dia
De eterno nem o céu
Nem o Sol
Nem o amor, posto que é chama
O frio do entardecer inflama a ferida aberta chamada coração
E engana
Ainda mais
Quem vive de ilusão
Da certeza do certo
Da direção dos olhos cegos
Cegos de paixão
A noite negra como a morte
Vem sem anunciação
Amando a mal amada
Amargurada de solidão
O só, o solto e o leso
Lesado te partilha o não
Já nua sem amor e sem afeto
Te vinga à mão aberta sem razão
De recompensa um sorriso discreto
ParadoxoAmor que não amor
Jura que ama eternamente
Vive intensamente cada estação
Com saudade do frio que já foi verão
Se pedis pra voltar
A noite ainda mãe da solidão
Ignora outro filho
Dorme a noite sem silêncio
Nua sob o olhar da tua negação
( essa poesia é de 2003 )
Anuncia o fim do dia
De eterno nem o céu
Nem o Sol
Nem o amor, posto que é chama
O frio do entardecer inflama a ferida aberta chamada coração
E engana
Ainda mais
Quem vive de ilusão
Da certeza do certo
Da direção dos olhos cegos
Cegos de paixão
A noite negra como a morte
Vem sem anunciação
Amando a mal amada
Amargurada de solidão
O só, o solto e o leso
Lesado te partilha o não
Já nua sem amor e sem afeto
Te vinga à mão aberta sem razão
De recompensa um sorriso discreto
ParadoxoAmor que não amor
Jura que ama eternamente
Vive intensamente cada estação
Com saudade do frio que já foi verão
Se pedis pra voltar
A noite ainda mãe da solidão
Ignora outro filho
Dorme a noite sem silêncio
Nua sob o olhar da tua negação
( essa poesia é de 2003 )
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Gentinha
Amanheceu o dia cinza
De tarde cinza
E noite de breu
Não lá fora
Aqui dentro
Brigas individuais
Gestos e agressões
Mundinho de sobrevivência sem legenda
Não entendo
Eu não entendo
Hierarquia burra
Come mortadela
Arrota caviar
E são tantos assim
Tantos
Tantas máscaras
Tantas interpretações sem personagens
E o meu mundinho cinza
É grande perto disso tudo
Da até pra eu me perder
Eu comigo sou unanimidade
Nós dois pensamos assim
Encaro tudo
E vou ser grande
Gigante
Maior que a sombra
E essa gente careta e sem propósitos
Vão ficar
E eu no barato do mundo
Clareando meus dias
Azul é a cor do meu mar
Ei, olha só o que vejo !
Arco Íris
De tarde cinza
E noite de breu
Não lá fora
Aqui dentro
Brigas individuais
Gestos e agressões
Mundinho de sobrevivência sem legenda
Não entendo
Eu não entendo
Hierarquia burra
Come mortadela
Arrota caviar
E são tantos assim
Tantos
Tantas máscaras
Tantas interpretações sem personagens
E o meu mundinho cinza
É grande perto disso tudo
Da até pra eu me perder
Eu comigo sou unanimidade
Nós dois pensamos assim
Encaro tudo
E vou ser grande
Gigante
Maior que a sombra
E essa gente careta e sem propósitos
Vão ficar
E eu no barato do mundo
Clareando meus dias
Azul é a cor do meu mar
Ei, olha só o que vejo !
Arco Íris
Eu por si
Certas poesias
Verdadeiras piadas
E não falo de versos e prosas
Falo da poesia da vida
Pra que me entender?
Se tão pouco sabes
Nem metade sabes de mim
Minhas leves pegadas sem deixar rastro
Como areia na praia apaga a pegada
Com onda do mar
Pra que buscar o paraíso?
Pra que buscar o teu perfeito?
Se até mesmo os mais normais são imperfeitos
E você não é espelho
Ah eu não sou espelho
Único e singular
Variavel que não muda
Estavel como prédio pós terremoto
Eu não caí
Mas me ergo com jeito e elegância
Umbigos encardidos
Cuidem dos seus
Que o meu ta guardado
Tá limpo
É meu .
Verdadeiras piadas
E não falo de versos e prosas
Falo da poesia da vida
Pra que me entender?
Se tão pouco sabes
Nem metade sabes de mim
Minhas leves pegadas sem deixar rastro
Como areia na praia apaga a pegada
Com onda do mar
Pra que buscar o paraíso?
Pra que buscar o teu perfeito?
Se até mesmo os mais normais são imperfeitos
E você não é espelho
Ah eu não sou espelho
Único e singular
Variavel que não muda
Estavel como prédio pós terremoto
Eu não caí
Mas me ergo com jeito e elegância
Umbigos encardidos
Cuidem dos seus
Que o meu ta guardado
Tá limpo
É meu .
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Fada sem asas
O amor é imperfeito e incompleto
Porque antes de amor somos pessoas
E não há sequer no mundo uma perfeita
Nem pra si
Nem pra alguém
Deposite suas fraquezas em você
Não espere que a felicidade venha de um outro alguém
È egosimo pensar assim eu sei
Mas acontece que só eu sei o que já passei
Amor tem limite de satisfação
Exigir além é invasão da capacidade de amar
É esmolar sorriso e gestos que não cabem
Vai soar falsidade toda vez
O sincero é singular e espontâneo
É o que cabe na emoção e mais nada além
O amor é incompleto e imperfeito
Mas por mim
Tudo bem
E não há sequer no mundo uma perfeita
Nem pra si
Nem pra alguém
Deposite suas fraquezas em você
Não espere que a felicidade venha de um outro alguém
È egosimo pensar assim eu sei
Mas acontece que só eu sei o que já passei
Amor tem limite de satisfação
Exigir além é invasão da capacidade de amar
É esmolar sorriso e gestos que não cabem
Vai soar falsidade toda vez
O sincero é singular e espontâneo
É o que cabe na emoção e mais nada além
O amor é incompleto e imperfeito
Mas por mim
Tudo bem
A fórmula
Vidinha fútil
Viver é realmente isso?
Acordar deitado feito morto vivo
Conviver forçado com inimigos
Amores distantes
Vida passa
E eu não vejo
Não acompanho
Só vejo um Flash
O rascunho do que é meu
Que eu criei mas não vi
Quanto tempo tô perdendo aqui
Quantos abraços e sorrisos eu perdi
Lá o mundo passa enquanto meu relógio
Quer me envelhecer
Quer se despedir
O mundo é mesmo isso ?
Qual o sentido se tudo for somente assim?
A rotina é comprimido pra vidinha
Tem gente que não liga
Que não tá nem aí
Quando vê passou, já foi, já era
É tão tarde até pra se despedir
E o meu olho grande cheio de ambições
Traços rotas mudo o mundo sem lamentações
O que eu quero pego e faço
Rabisco e apago
Eu só quero o sentido pra isso tudo aqui
Não é só isso!
Eu sei que não é
A vida é maior que esse blefe tão voyeur
E quando eu encontrar
Adeus radar
Vou começar a vida
De meu jeito
Vou seguir
Viver é realmente isso?
Acordar deitado feito morto vivo
Conviver forçado com inimigos
Amores distantes
Vida passa
E eu não vejo
Não acompanho
Só vejo um Flash
O rascunho do que é meu
Que eu criei mas não vi
Quanto tempo tô perdendo aqui
Quantos abraços e sorrisos eu perdi
Lá o mundo passa enquanto meu relógio
Quer me envelhecer
Quer se despedir
O mundo é mesmo isso ?
Qual o sentido se tudo for somente assim?
A rotina é comprimido pra vidinha
Tem gente que não liga
Que não tá nem aí
Quando vê passou, já foi, já era
É tão tarde até pra se despedir
E o meu olho grande cheio de ambições
Traços rotas mudo o mundo sem lamentações
O que eu quero pego e faço
Rabisco e apago
Eu só quero o sentido pra isso tudo aqui
Não é só isso!
Eu sei que não é
A vida é maior que esse blefe tão voyeur
E quando eu encontrar
Adeus radar
Vou começar a vida
De meu jeito
Vou seguir
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
De volta a vida
Eu sai da estrada
Dirigi por entre ruas que eu criei
Imaginado mil destinos e viagens
Plantando as pegadas que eu deixei
Ninguém me supreende mais
Eu já vi tanta coisa
Absurda e abstrata
E eu dei mais do que eu podia pra você
Me vendi
Me enfeitei
Minti pra convencer
Que hoje eu não me reconheço
No espelho essa figura não sou eu
Devo ter deixado alguém nessa viagem
Ou será que foi eu mesmo que eu deixei
E agora que essa febre já passou
Coração em carne viva
Se é viva tudo bem
Eu não surporto essa mentira
Que agradar que nada
Nada de enganar com a própria vida
Será amor?
Agora que essa doença já passou
Vou atras das minhas virtudes que eu deixei
Eu estou de volta a vida
Quero retomar as vontades que eu abandonei
Nessa estrada
Tenho o dom te trazer pra perto
E a vocação de te afastar
Mas tudo bem
Tenho mais virtudes do que vícios
Tenho mais amigos
Que paixões
As paixões são tantas que eu nem contei
E o meu paradeiro
E o rastro
Entre flores e feridas que eu causei
Entre todas uma amiga triste
Tumores e entre linhas
Que eu não cicatrizei
E eu estou de volta a vida
Sem estradas nem passagem de volta
Só de ida
Vou viver meu recomeço
E o resto agora tanto faz
Eu me libertei
Dirigi por entre ruas que eu criei
Imaginado mil destinos e viagens
Plantando as pegadas que eu deixei
Ninguém me supreende mais
Eu já vi tanta coisa
Absurda e abstrata
E eu dei mais do que eu podia pra você
Me vendi
Me enfeitei
Minti pra convencer
Que hoje eu não me reconheço
No espelho essa figura não sou eu
Devo ter deixado alguém nessa viagem
Ou será que foi eu mesmo que eu deixei
E agora que essa febre já passou
Coração em carne viva
Se é viva tudo bem
Eu não surporto essa mentira
Que agradar que nada
Nada de enganar com a própria vida
Será amor?
Agora que essa doença já passou
Vou atras das minhas virtudes que eu deixei
Eu estou de volta a vida
Quero retomar as vontades que eu abandonei
Nessa estrada
Tenho o dom te trazer pra perto
E a vocação de te afastar
Mas tudo bem
Tenho mais virtudes do que vícios
Tenho mais amigos
Que paixões
As paixões são tantas que eu nem contei
E o meu paradeiro
E o rastro
Entre flores e feridas que eu causei
Entre todas uma amiga triste
Tumores e entre linhas
Que eu não cicatrizei
E eu estou de volta a vida
Sem estradas nem passagem de volta
Só de ida
Vou viver meu recomeço
E o resto agora tanto faz
Eu me libertei
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Na sua
Percorro esse teu mundo
Tentando entender os sentidos
E nesse papo profundo
No fundo é tão divertido
E a linha que a gente percorre
Quem vai dizer que é a certa?
Nem eu nem você nem ninguém
Tem qualquer chave mestra
Calibres apontados na testa
Disparo em verso profundo
Minha força é no verbo
Meus olhos claros e escuros
Tem dias em que tudo acontece
Tem dias em que brigo com o mundo
Me abrigo nos braços de alguém que nem conheço
Segurança
Peço colo feito criança
Quem vai dizer que isso acontece
Com a gente e com mais ninguém?
Mentiras nas verdades
Que eu contei
Você não tem idéia do quanto isso me faz bem
Só agora eu sei
Agora eu sei
Quem vai dizer que isso tudo é errado?
Quem vai falar palavras duras?
Quem vai segurar minha mão?
Quem vai se perder na minha 3º intenção?
Quando eu já me perdi
Na sua
Tentando entender os sentidos
E nesse papo profundo
No fundo é tão divertido
E a linha que a gente percorre
Quem vai dizer que é a certa?
Nem eu nem você nem ninguém
Tem qualquer chave mestra
Calibres apontados na testa
Disparo em verso profundo
Minha força é no verbo
Meus olhos claros e escuros
Tem dias em que tudo acontece
Tem dias em que brigo com o mundo
Me abrigo nos braços de alguém que nem conheço
Segurança
Peço colo feito criança
Quem vai dizer que isso acontece
Com a gente e com mais ninguém?
Mentiras nas verdades
Que eu contei
Você não tem idéia do quanto isso me faz bem
Só agora eu sei
Agora eu sei
Quem vai dizer que isso tudo é errado?
Quem vai falar palavras duras?
Quem vai segurar minha mão?
Quem vai se perder na minha 3º intenção?
Quando eu já me perdi
Na sua
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Na sala de estar
Benzinho
Meu ego gigante quer te trazer pro lado de cá
Te trazer e te tratar
Conforme a música
No bar da bebedeira
Saideira e qualquer uma
Eu só quis te contar uma história
Anti romântica
Mas benzinho veja bem
Você também
Só quis me testar
Enquanto eu queria te servir pro jantar
Cachorro sem dono
Ou cachorro pidão
Eu mais um na esquina querendo atenção
Lato mas não mordo
Te provoco e te como
Como janta
Como planta
Eu alimento meus instintos
Primitivos
Você é aquela que queria
Agora se fazendo de oprimida
E eu dono meu da minha vida
Perco mais uma
Pouco de mim pra você
Pouco de mim pra mais alguém
Metade da metade da metade
Do que eu queria ser
Mas tudo bem eu me conformo
De outro modo
Benzinho
Não vai rolar
E nessa bagunça que eu me acho
Eu te espero amanhã pro jantar
E como não tenho mesa nem cadeira
Te como na sala de estar
Ah benzinho não duvide
Encontre outro alguém pra provocar
Meu ego gigante quer te trazer pro lado de cá
Te trazer e te tratar
Conforme a música
No bar da bebedeira
Saideira e qualquer uma
Eu só quis te contar uma história
Anti romântica
Mas benzinho veja bem
Você também
Só quis me testar
Enquanto eu queria te servir pro jantar
Cachorro sem dono
Ou cachorro pidão
Eu mais um na esquina querendo atenção
Lato mas não mordo
Te provoco e te como
Como janta
Como planta
Eu alimento meus instintos
Primitivos
Você é aquela que queria
Agora se fazendo de oprimida
E eu dono meu da minha vida
Perco mais uma
Pouco de mim pra você
Pouco de mim pra mais alguém
Metade da metade da metade
Do que eu queria ser
Mas tudo bem eu me conformo
De outro modo
Benzinho
Não vai rolar
E nessa bagunça que eu me acho
Eu te espero amanhã pro jantar
E como não tenho mesa nem cadeira
Te como na sala de estar
Ah benzinho não duvide
Encontre outro alguém pra provocar
Das coisas que eu entendo
O que me da coragem
E ver que em volta todos são mais covarde que eu
Vida de pesadelo
Onde o barato era o sonho
Que se perdeu entre medos e vidinhas
O que me da medo
É pensar que posso ser mais um
Entre muletas e vícios
Me prender
Arriscar ainda é beira de precipício
Mas as quedas ainda vem mesmo sem o pulo
Dó relógio o que se altera é calendário
Números
Os dias são iguais passam desapercebidos
Eu e meus vícios
O que me da anciedade é repetir tudo amanhã
De novo e outra vez
Cade tudo aquilo que era sonho?
Sonhar é vital
Acordar é ato suicida
Estou sonambulo entre os dias
Ainda vou ser grande
E digo isso numa dessas faltas de sono
Em que tudo é real
Acredito em mim
E o que me da desespero
É confundir
O seguro e o certo
Cada um com sua importância
Um alimenta a vida
E o outro o Ego e o espirito
E o que me da raiva
É olhar e ver que eu ainda sou mais um
E ver que em volta todos são mais covarde que eu
Vida de pesadelo
Onde o barato era o sonho
Que se perdeu entre medos e vidinhas
O que me da medo
É pensar que posso ser mais um
Entre muletas e vícios
Me prender
Arriscar ainda é beira de precipício
Mas as quedas ainda vem mesmo sem o pulo
Dó relógio o que se altera é calendário
Números
Os dias são iguais passam desapercebidos
Eu e meus vícios
O que me da anciedade é repetir tudo amanhã
De novo e outra vez
Cade tudo aquilo que era sonho?
Sonhar é vital
Acordar é ato suicida
Estou sonambulo entre os dias
Ainda vou ser grande
E digo isso numa dessas faltas de sono
Em que tudo é real
Acredito em mim
E o que me da desespero
É confundir
O seguro e o certo
Cada um com sua importância
Um alimenta a vida
E o outro o Ego e o espirito
E o que me da raiva
É olhar e ver que eu ainda sou mais um
No grito
Quero erguer bandeiras na praça
Quero incendiar corações congelados
Quero um hino gritado e decorado
Da menina um beijo roubado
Lagrimas são de felicidade
E não sonhos abortados
Pros infelizes um abraço apertado
Ser dois além do espelho cortado
Quero o amor de uma irmã
O carinho de uma namorada
Quero as mãos dos meus pais
A liberdade dos acorrentados
A fiel loucura dos desajustados
Quero o braço e não a navalha
Cortando na cara
Quero miras de flecha no coração
E não janelas de vidros blindados
Amor cego na visão
Imperfeita paixão
Quero isso e isso tudo mais
O vício de viver cada segundo
Um gostinho amargo do único
Quero mais ser do que ter
E se tiver que sejas bem vindo
Quero incendiar corações congelados
Quero um hino gritado e decorado
Da menina um beijo roubado
Lagrimas são de felicidade
E não sonhos abortados
Pros infelizes um abraço apertado
Ser dois além do espelho cortado
Quero o amor de uma irmã
O carinho de uma namorada
Quero as mãos dos meus pais
A liberdade dos acorrentados
A fiel loucura dos desajustados
Quero o braço e não a navalha
Cortando na cara
Quero miras de flecha no coração
E não janelas de vidros blindados
Amor cego na visão
Imperfeita paixão
Quero isso e isso tudo mais
O vício de viver cada segundo
Um gostinho amargo do único
Quero mais ser do que ter
E se tiver que sejas bem vindo
Dona do rio
O teu sorriso embriaga meu ego
E você nem se esforça pra isso
Devagarzinho você vem e me consome
Destrói minhas drogas e vira meu vício
Foi assim desde o início
Fica chorando baixinho até as tantas
Faz pose de boa garota
É do tipo que não se resolve
No fim da noite você já está quase sem roupa
Cada vez que você diz: Eu não posso entrar na tua vida de uma vez
Evita o que não se evita
Sofra mais por pensar em sofrer
Toda a vez que a vida lhe jogar na cara
Todo o errado que você cometeu
Lembre que ainda rolam os dados
E no fim cada um ganhou mais que perdeu
Vem me tirar das tuas mentiras
Na verdade nada nunca existiu
Faz o jogo de faz de conta
Eu contra a maré
Você dona do rio
E você nem se esforça pra isso
Devagarzinho você vem e me consome
Destrói minhas drogas e vira meu vício
Foi assim desde o início
Fica chorando baixinho até as tantas
Faz pose de boa garota
É do tipo que não se resolve
No fim da noite você já está quase sem roupa
Cada vez que você diz: Eu não posso entrar na tua vida de uma vez
Evita o que não se evita
Sofra mais por pensar em sofrer
Toda a vez que a vida lhe jogar na cara
Todo o errado que você cometeu
Lembre que ainda rolam os dados
E no fim cada um ganhou mais que perdeu
Vem me tirar das tuas mentiras
Na verdade nada nunca existiu
Faz o jogo de faz de conta
Eu contra a maré
Você dona do rio
O autor
Todo o dia é o dia,
Assim imagino a cada manhã que eu levanto,
Acordo já deitado.
De tarde como em todas as tardes já me irrito,
Levo a vida no grito,
Grito bem alto por dentro.
Meu silêncio é por vontade de falar
Falar até demais.
Pra um futuro descontente
Talvez seja o instinto o bendito silêncio.
Ouvir besteiras me mata
Como podem dar importância a isso tudo?!
Sem família e sem vontade
Esquecem de tudo
Porque não me esquecem?!.
Tento passar desapercebido,
No silêncio eu não ouço meus gritos,
Rebeldia sem causa já não cola,
Ainda mais que eu tenho causas.
Cada palavra é um grito,
Todas juntos é um tapa,
Daqueles bem servidos.
Enquanto me sirvo do que não me serve,
Com pose faço cara de agrado,
Interpreto,
Sirvo pra arte e a arte me serve,
São duas medidas na vantagem que eu levo.
Uso cada palavra, cada momento, cada pessoa,
Construo personagens sem consultar o ator,
Que agregam ao texto.
De improviso como a vida deve ser,
As vezes drama, humor fugindo do trágico,
A cada ato enceno tudo.
As vezes presto,
As vezes não,
Mas nem quero,
Me dedico ao que me importo e o resto é resto.
Assim imagino a cada manhã que eu levanto,
Acordo já deitado.
De tarde como em todas as tardes já me irrito,
Levo a vida no grito,
Grito bem alto por dentro.
Meu silêncio é por vontade de falar
Falar até demais.
Pra um futuro descontente
Talvez seja o instinto o bendito silêncio.
Ouvir besteiras me mata
Como podem dar importância a isso tudo?!
Sem família e sem vontade
Esquecem de tudo
Porque não me esquecem?!.
Tento passar desapercebido,
No silêncio eu não ouço meus gritos,
Rebeldia sem causa já não cola,
Ainda mais que eu tenho causas.
Cada palavra é um grito,
Todas juntos é um tapa,
Daqueles bem servidos.
Enquanto me sirvo do que não me serve,
Com pose faço cara de agrado,
Interpreto,
Sirvo pra arte e a arte me serve,
São duas medidas na vantagem que eu levo.
Uso cada palavra, cada momento, cada pessoa,
Construo personagens sem consultar o ator,
Que agregam ao texto.
De improviso como a vida deve ser,
As vezes drama, humor fugindo do trágico,
A cada ato enceno tudo.
As vezes presto,
As vezes não,
Mas nem quero,
Me dedico ao que me importo e o resto é resto.
Meu melhor sorriso
Passo nas ruas e visto meu melhor sorriso
Embriago meu ego com elogios vindos
São bem vistos e premeditados
Rio sozinho feito louco, honro de fato como sou
Me confundo de frente ao espelho
O que sou passa longe do que quero
Filhos de putas são todos
Mau humor intolerante a beira da ignorância
Assim visto meu pior perfil
Despido de agrados, fazendo cara de macho
Cuspo assuntos e misturo com aspirina
Prozac, gardenal, tudo isso ajuda, faz virar poesia a rotina da vida
Merdas no ventilador me voltam na cara
Erro no tom e na fala
Minha língua navalha, te cuspo na cara minhas falhas
Me vejo sozinho, às vezes até que me cai bem o silencio
E quando eu divido, nem penso
Sobrevôo as estrelas, perdido no espaço
Um bagulho, disfarço, aos poucos me mato
Mas te levo, não duvide, te convenço
Me faço um favor, eu perto do fim
Perdi a noção, desconto no rim
Bebida, álcool, metanol e gim
Cigarros e adeus pulmão
Fumei minhas rotinas,
Traguei meus vícios
Soltei pelo ar da desgraça, o resto de preguiça e desfaço
De mim
Adeus não é fim
Então diga apenas enfim
Embriago meu ego com elogios vindos
São bem vistos e premeditados
Rio sozinho feito louco, honro de fato como sou
Me confundo de frente ao espelho
O que sou passa longe do que quero
Filhos de putas são todos
Mau humor intolerante a beira da ignorância
Assim visto meu pior perfil
Despido de agrados, fazendo cara de macho
Cuspo assuntos e misturo com aspirina
Prozac, gardenal, tudo isso ajuda, faz virar poesia a rotina da vida
Merdas no ventilador me voltam na cara
Erro no tom e na fala
Minha língua navalha, te cuspo na cara minhas falhas
Me vejo sozinho, às vezes até que me cai bem o silencio
E quando eu divido, nem penso
Sobrevôo as estrelas, perdido no espaço
Um bagulho, disfarço, aos poucos me mato
Mas te levo, não duvide, te convenço
Me faço um favor, eu perto do fim
Perdi a noção, desconto no rim
Bebida, álcool, metanol e gim
Cigarros e adeus pulmão
Fumei minhas rotinas,
Traguei meus vícios
Soltei pelo ar da desgraça, o resto de preguiça e desfaço
De mim
Adeus não é fim
Então diga apenas enfim
Filha
Te olhando nos olhos te vejo por dentro
Teu olhar brilha
É doce e intenso
Minha imagem refletida nos teus olhos
Quanto amor em pouco tempo
Dependente de tudo
Como sabe que eu posso ser teu porto de segurança?
Sorriso banguela , como é pura, como é limpa
O que suja é o tempo , tomara que não
Te guardo enquanto posso , enquanto consigo
Te guio pelo caminho mais curto, de menor dor
Te carrego no colo e faço dormir
Te amo e é desde a idéia o nosso amor
Teu olhar brilha
É doce e intenso
Minha imagem refletida nos teus olhos
Quanto amor em pouco tempo
Dependente de tudo
Como sabe que eu posso ser teu porto de segurança?
Sorriso banguela , como é pura, como é limpa
O que suja é o tempo , tomara que não
Te guardo enquanto posso , enquanto consigo
Te guio pelo caminho mais curto, de menor dor
Te carrego no colo e faço dormir
Te amo e é desde a idéia o nosso amor
Aqueles dias
Arrogância e prepotência,
Face arcada ao imaginário do perfeito
Pra poucos feito colarinho de cerveja
Olhos que me olham do avesso
Gatilho na ponta do meu dedo
Meu verbo corta mais que navalha na carne
Conto, em português errado, os porcos da estrada
Poemas,canções é minha praia.
Em riste para o mundo.Subsolo não é saída.
Armo barraco,consolo o fraco.
Poesia mãe amiga.
Mistura de sorriso e de risada
Raiz quadrada do desespero, me faço de figura do espelho do banheiro
Qual é a cor
Qual é cara
Me conta teus fetiches e te faço de piada
Luz de fim do tunel de cegueira da visão, vida , túmulo, costas marcadas
E o verbo que defini a oração
É maldição
É mau amada
Morta viva
Vilipendiada
Displicente no tratar.
Famosa na expressão
Samba teu altar
Aplica-se a ilusão
Reza a reza por rezar
Displicente roupa suja
Lingua nua
Vida crua
Acredita num umbigo meio teu
Centro do universo
Fora do lugar feito virgem irmã de puta
Gratidão, pena, carta branca e boca suja
Rima de éter com hetero
Aguça saliva e paladar
Bicha fodida em caco de vidro.
Constrói castelos e beija bandido
A poesia que consola e que atormente vira sopa
Feito morta levada por formiga arca a coluna só pra sentir mais uma fodida
Face arcada ao imaginário do perfeito
Pra poucos feito colarinho de cerveja
Olhos que me olham do avesso
Gatilho na ponta do meu dedo
Meu verbo corta mais que navalha na carne
Conto, em português errado, os porcos da estrada
Poemas,canções é minha praia.
Em riste para o mundo.Subsolo não é saída.
Armo barraco,consolo o fraco.
Poesia mãe amiga.
Mistura de sorriso e de risada
Raiz quadrada do desespero, me faço de figura do espelho do banheiro
Qual é a cor
Qual é cara
Me conta teus fetiches e te faço de piada
Luz de fim do tunel de cegueira da visão, vida , túmulo, costas marcadas
E o verbo que defini a oração
É maldição
É mau amada
Morta viva
Vilipendiada
Displicente no tratar.
Famosa na expressão
Samba teu altar
Aplica-se a ilusão
Reza a reza por rezar
Displicente roupa suja
Lingua nua
Vida crua
Acredita num umbigo meio teu
Centro do universo
Fora do lugar feito virgem irmã de puta
Gratidão, pena, carta branca e boca suja
Rima de éter com hetero
Aguça saliva e paladar
Bicha fodida em caco de vidro.
Constrói castelos e beija bandido
A poesia que consola e que atormente vira sopa
Feito morta levada por formiga arca a coluna só pra sentir mais uma fodida
O que quer que eu tenha
Olhando agora tudo em 26 anos
Entre dores no peito e angústia
Não sei se sou eterno
Não sou forte como imaginava
Poderia eu ter vivido mais
Cobiçado mais ou menos
Dar valor a coisas importantes de fato
E não dinheiro a qualquer preço
Deixando de lado pessoas, família, amores
Desculpa pela falta
Achei que fosse pra sempre
Não que eu vá embora
Mas sinto medo
E essa dor que não vai embora
Minha santidade evapora
E eu pergunto
E agora?
E agora?
Entre dores no peito e angústia
Não sei se sou eterno
Não sou forte como imaginava
Poderia eu ter vivido mais
Cobiçado mais ou menos
Dar valor a coisas importantes de fato
E não dinheiro a qualquer preço
Deixando de lado pessoas, família, amores
Desculpa pela falta
Achei que fosse pra sempre
Não que eu vá embora
Mas sinto medo
E essa dor que não vai embora
Minha santidade evapora
E eu pergunto
E agora?
E agora?
Assinar:
Postagens (Atom)