quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Das coisas que eu entendo

O que me da coragem
E ver que em volta todos são mais covarde que eu
Vida de pesadelo
Onde o barato era o sonho
Que se perdeu entre medos e vidinhas
O que me da medo
É pensar que posso ser mais um
Entre muletas e vícios
Me prender
Arriscar ainda é beira de precipício
Mas as quedas ainda vem mesmo sem o pulo

Dó relógio o que se altera é calendário
Números
Os dias são iguais passam desapercebidos
Eu e meus vícios

O que me da anciedade é repetir tudo amanhã
De novo e outra vez
Cade tudo aquilo que era sonho?
Sonhar é vital
Acordar é ato suicida
Estou sonambulo entre os dias
Ainda vou ser grande
E digo isso numa dessas faltas de sono
Em que tudo é real
Acredito em mim

E o que me da desespero
É confundir
O seguro e o certo
Cada um com sua importância
Um alimenta a vida

E o outro o Ego e o espirito
E o que me da raiva
É olhar e ver que eu ainda sou mais um

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