segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Dias de brinquedo

Madrugada azul sem luz
Da janela me vejo por inteiro
Empolgação e desespero
Amanhã eu sei
Tudo volta
É sempre aquela velha história
Como o simples faz falta
De tarde é que a gente vê
Se eu pudesse ganhar
Sem ter que perder
Dias de brinquedo
Em contraste com o medo
E o receio de ser só um
Louco a se lembrar
Depois que festa acabar
Quem vai me levar pra casa?
Essa nuvem negra
Insiste em voltar
Mas eu sei que essa escuridão não é negra
É apenas o azul sem luz
O céu azul posto na escuridão
Todo o dia
É o castigo do céu
Pagando por sua beleza
E ainda ganha estrelas
Não é noite eternamente
Nem vilão do dia
É A beleza do céu
Generosa
Deixando a luz deixar
Em dias de brinquedo
Pra que deixar de brincar?
Dias de brinquedo
Louco assim
Me veio