quinta-feira, 18 de junho de 2009

Ultimas do meu desespero

Chega
Essas normalidades não me atraem
Eu to em outra
Em to em uma
Cheio de xinfra e de pose
Medo sim
Mas e daí
Tudo isso faz parte
Acerta a luz e o foco
Capricha no disfarce
Gentinha careta
"ordens são ordens, regras são regras"
Besteira
Pro meu modo de pensar
Cada um tem seu ritmo
Tem sua vida
Quer seu futuro
Ta na hora e eu começar a controlar o meu futuro
Antes que alguém controle ele por mim
To cheio de medo
Eu confesso
O que vai ser amanhã sem cartão pra passar
Sem dim dim no cartão alimentação pra gastar
Sem a vidinha simples e singular
Sem a falta de brilho dos dias
Sem gosto, branco, cinza
Será?
Ou sou eu que não tenho paladar?!
Quando a gente não curte miss Brasil vira menina sem sal
Biribinha vira bomba nuclear
Ta certo, eu sei, vou me controlar
Mas os caretas estão em todo o lugar
9 horas do dia
Com gentinha que só sabe ver o tempo passar pra ir embora
Pra manha de manhã mais uma vez
Olhar no relogio e torcer pro tempo passar
E chegar sabado, depois domigo
Como o açucar que disfarça o sabor amargo do veneno do chá
Blá, blá, blá
Papo de frustrado esse
Palavras do meu Subterfúgio
Vou mudar as rotas sem gps
Google maps, Guia mais etc e tá tá tá
Assim você me deixa louco
O certo é que estou e aqui não é meu lugar
É certo que o que vem me da medo mas vou me controlar
E o futuro a Deus pertence
Pode ser mas o presente é meu
Uma dose , um cigarro pra me encorajar
Vamos embora pra vida e cantar
Um blues de despedida
Pra essa monotonia evasiva
Um gole do chá?!





Um comentário:

Verônica S. Petito disse...

Show ! é isso segue a vida ! muito legal o texto !