quinta-feira, 28 de maio de 2009

Vida

Fio de navalha
Linda frágil
Ontem bom dia
Hoje adeus
Tanto disso todo o dia
Quem disse que a gente se acostuma..

terça-feira, 19 de maio de 2009

Meus mundinhos, to aprendendo a crescer

Lá fora a vida vai passando
Reparei ontem a noite
Que não morava mais com meus pais
Que não era o filho do quarto ao lado
Que não era minha cama de solteiro
Meus móveis, meu quarto, minhas coisas
Que tristeza absurda
Passou e só ficou esse registro na memoria
Que insiste toda vez em fazer derrubar lágrimas
Veja só eu
Quem diria
Tenho o meu quarto com a minha esposa
E no quanto ao lado
Um filho meu
Que eu mesmo fiz ( é o que dizem)
Tudo se inverteu
Mas eu ainda sou garoto
Os sonhos são os mesmos
Posto que não realizei nenhum
Entende o choque?
Entende o meu conflito?
Ainda vivo naquele quarto, naquela cama de solteiro
Com aquelas paredes ao redor
Não caiu a ficha
Mas também não pode cair
Senão me acomodo com essa figura de adulto responsável
Tá certo
Sou o que sou
Só mudei de quarto
De cama e de figura
Não me deixe envelhecer sem meus sonhos
Não sou desse mundo de normalidades
Agreditem estou num processo de encaixe desses dois mundos
Se me encontrarem triste ou alegre demais
Sem mais nem porque
Tudo isso que escrevi é a resposta
To evoluindo
Pelo menos eu acho que estou
Aprendi tanta coisa
E aos poucos vou sendo bom em tudo
Controlando saudade que é passado
A vida de agora como presente
E sonhos realizados pra futuro
Lembrando que o futuro é um segundo adiante

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Saboroso indigesto

Eu porcelana barata
Me cansei de blá blá blá
Quero mais grana e saúde
E ter o mundo nas mãos
Mas ninguém sai de cima do muro
E vive entrando pelos fundos
Esse chove não molha
Leru, leru, lenga, lenga
Cansei
O mundo é vitrine
Tem gente que não se respeita
Dinheiro não compra atenção
Nem afeição
Por favor vê se trate bem o seu bem meu bem
Entretanto, todavia, porem
Eu amei demais
Corro o risco de um infarto por isso
Da licença
Qualquer divisa eu salto por cima
Acho graça das virtudes perdidas
Respeito é algo sobre admiração
Por conduta sim
Dinheiro não
O que me da nojo é gente nojenta
Sou imparcial
Anti lambe lambe puxa saco total
Tenho minha opinião
Seja suave ou ardida feito pimenta malagueta
Sou politicamente ambidestro
Indigesto as vezes
Mas qual verdade não é
Como vai?
Eu vou bem
Faço pouco
Mas ainda hei de fazer muita gente feliz..


quarta-feira, 13 de maio de 2009

Quanto amor

Pra continuar sendo o mesmo
Ando sempre mudando
Uns chamam de me vender
Eu até mesmo já achei isso
Mas vejo agora que podemos abrir mão de tabús ou barreiras sem sermos vendidos
Avante
Nenhum passo para trás
Nem mesmo para tomar impulso
Ando em evolução
Para chegar a eternidade
Divido tudo o que aprendi
Assim vivo para sempre
Um poquinho de mim em cada um
A cada gripe
A cada briga
A cada não
A cada soho perdido
A cada impossibilidade
A cada limitação
A cada imperfeito
Me destruo
Mas me faço melhor no outro dia
Porque quando estou fraco é aí que sou forte

terça-feira, 5 de maio de 2009

Por aquela janela...entre a sola e o salto do sapato alto dela....

Tento maneirar na emoções
Amo muito e amar demais trás preocupações
De uma certa forma eu consigo ir levando
Consigo respirar
E viver feliz
Tanta coisa que eu não conheci
Sou pequeno perto da grandeza de tudo
Das pessoas
Das palavras
O que quer que eu fale é incerto e imperfeito
Será verdade absoluta?
O que é verdade?
Eu tenho 360 graus de direções a tomar
E acreditem apenas uma é a certa
E acreditem eu não sei qual é
Já dei muitos tiros a esmo
Mas estou no limite de errar
Eu não posso mais me dar a esse luxo adolescente
Infelizmente nunca quis ser engenheiro, médico ou pastor
Felizmente sou ator
E haja o que houver eu sempre vou tentar
Uma hora a porta errada vira a certa