Mesmo que tudo tenha ficado
Parado, perdido no tempo
Mesmo que as manhãs sejam cinzas
E que não haja nem vento nem cor
Eu estarei do teu lado
Sentado
Te olhando
Tentando
Traduzir tua dor
Mesmo que o mundo não tenha girado
E não haja nem céu nem amor
Mesmo que a paixão seja só minha
E você seja só a razão que restou
Eu estarei do teu lado
Mesmo que a gente não sinta mais nada
Nem ódio, nem pena, nem dor
Mesmo que gente nem saiba o motivo
Do que era belo e se transformou
Eu estarei do teu lado
Sentado
Te olhando
Tentando
Traduzir tua dor
..
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Restos
Quem somos não limita nossos sonhos
Pois eles são conquistados pela vontade
E por entender que se pode sonhar acordado
Somos o que podemos
No que a vida fluiu
para que fôssemos
Necessidades
Acasos
Oportunidades
Não interessa
Os sonhos não se limitam pelo que somos
Enquanto há vida e vontade
Não há de haver comodidade
A vida é única
Ensaio e estreia
Única chance
A gente pode errar
Claro
Mas tente
Não se resuma ao comodismo
Abra as portas
As cortinas
Luz
Falta luz e brilho
Então saia pra vida
Lá fora faz Sol
E você não precisa de maior motivação
No que é dos outros
Deixe para os outros
Foque no que é teu
Pra você
Seu bem
Sua vida
Sua felicidade
Porque o resto
Você não precisa de resto
Precisa?
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Menininha
Um dia você veio
E tomou espaço
Entre coisas que eu tinha
Um amor
Um pedaço
Gravou seu nome
Dentro do meu coração
Sem pedir licença
Sem saber se não
O que tantos não tinham
Você conseguiu sorrindo
Virar a razão da minha preocupação
Virar o motivo da minha alegria
Só por você existir
Só por estar alí
Eu faço quase tudo pra te fazer sorrir
E quando as vezes xingo
Você diz: “pai não briga comigo”
Mas eu tenho que acertar
Não posso ver você errar
Você tem muito que aprender
E eu tenho que aprender com você
A ser de novo quem eu era
Antes de crescer
E os teus medos são pequenos
Quanto o tamanho dos dedos
E se eu errar
Estou aprendendo
Você cresce
E eu vou envelhecendo
E eu tenho orgulho do que vejo
Você feliz é o primeiro dos meus desejos.
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Grades
De sincero apenas a dor
Que alimenta o amor
De quem fica ao lado
De lição somente o não
A dura razão
De ter se condenado
A essa escuridão
Cheiro de perdão
O que machuca é lembrar
E quem faz recordar
É quem só quer saber
Pra comentar, julgar e exaltar
Defeitos
Filhos tão perfeitos
Da até orgulho ser tão claro assim
Da até vontade de apontar
Como estão apontando
O que da nojo é ver
E perceber
Que além de sujos
São todos cegos
Que alimenta o amor
De quem fica ao lado
De lição somente o não
A dura razão
De ter se condenado
A essa escuridão
Cheiro de perdão
O que machuca é lembrar
E quem faz recordar
É quem só quer saber
Pra comentar, julgar e exaltar
Defeitos
Filhos tão perfeitos
Da até orgulho ser tão claro assim
Da até vontade de apontar
Como estão apontando
O que da nojo é ver
E perceber
Que além de sujos
São todos cegos
Pequenas coisas
As pequenas coisas
Que passamos sem notar
Sem perceber
Sem dar valor
As pequenas coisas
São tão grandes e importantes
Que na primeira oportunidade de falta delas
A vida desmorona
Como é bom ser livre
Poder ir e vir
Olhar o céu
Deitar na cama
Estar com quem queremos estar
Ver a filha crescer
Andar sem medo
Sair de casa
Voltar pra casa
O banho, o sabonete a toalha sua, só sua
As pequenas coisas
São as que quando se perde
Quase impossível ter de volta
Quando se perde
Se perde tudo
Se perde o chão
Se perde o teto
Se perde o ambiente
Se perde o respeito
Se perde a vida
Se perde a liberdade
E como é bom ser livre
Respeitar
Esse é o caminho para não perder
Pequenas coisas
São grandes coisas disfarçadas
Que só querem que você
Tenha respeito por elas
Que passamos sem notar
Sem perceber
Sem dar valor
As pequenas coisas
São tão grandes e importantes
Que na primeira oportunidade de falta delas
A vida desmorona
Como é bom ser livre
Poder ir e vir
Olhar o céu
Deitar na cama
Estar com quem queremos estar
Ver a filha crescer
Andar sem medo
Sair de casa
Voltar pra casa
O banho, o sabonete a toalha sua, só sua
As pequenas coisas
São as que quando se perde
Quase impossível ter de volta
Quando se perde
Se perde tudo
Se perde o chão
Se perde o teto
Se perde o ambiente
Se perde o respeito
Se perde a vida
Se perde a liberdade
E como é bom ser livre
Respeitar
Esse é o caminho para não perder
Pequenas coisas
São grandes coisas disfarçadas
Que só querem que você
Tenha respeito por elas
Juizes com culpa
Quem me adivinha
Me erra
Se engana e faz fofoca
Não se pode abrir a boca
Pra falar de quem quer que seja
Pode ser que quem ouve
Só precisava daquelas palavras
Pra agir negativamente
Sua má língua pode causar destruição
O passo que faltava
Incentivo do empurrão
Não que hajam santos
Nem tão pouco corretos
Porém o que pode evitar
Então se evita
Vai por mim
Palavras a toa não servem
E juntas formas idéias
Que podem não ser boas
Evite
Poupe
Ignore o que não te pertence
Como a vida dos outros
Que nunca foi tua
Pra julgar uma péssima pessoa
Julgue a do espelho
Que é o rascunho do erro
Sem a força da voz
Assim como há varias maneiras de se ver o mesmo objeto
Há várias formas de se ver como somos
Pelo olhar de fora
Pelo nosso olhar
Pela forma que julgamos
Pelos erros próprios que ignoramos
Escondemos
Diminuimos
Detestamos
O que vemos nos outros
São defeitos que vemos na gente
Mas a coragem ou a covardia
Como forma de se auto proteger
Não deixa se julgar
Quem somos afinal?
Um saco de erros
Querendo corrigir
Os erros dos outros
Por isso
Quem me adivinha
Me erra
Me erra
Se engana e faz fofoca
Não se pode abrir a boca
Pra falar de quem quer que seja
Pode ser que quem ouve
Só precisava daquelas palavras
Pra agir negativamente
Sua má língua pode causar destruição
O passo que faltava
Incentivo do empurrão
Não que hajam santos
Nem tão pouco corretos
Porém o que pode evitar
Então se evita
Vai por mim
Palavras a toa não servem
E juntas formas idéias
Que podem não ser boas
Evite
Poupe
Ignore o que não te pertence
Como a vida dos outros
Que nunca foi tua
Pra julgar uma péssima pessoa
Julgue a do espelho
Que é o rascunho do erro
Sem a força da voz
Assim como há varias maneiras de se ver o mesmo objeto
Há várias formas de se ver como somos
Pelo olhar de fora
Pelo nosso olhar
Pela forma que julgamos
Pelos erros próprios que ignoramos
Escondemos
Diminuimos
Detestamos
O que vemos nos outros
São defeitos que vemos na gente
Mas a coragem ou a covardia
Como forma de se auto proteger
Não deixa se julgar
Quem somos afinal?
Um saco de erros
Querendo corrigir
Os erros dos outros
Por isso
Quem me adivinha
Me erra
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