Um blues num dia de céu azul
Pra mudar a face do dia
São tantas alegrias que eu até desconfio
Ah eu até desconfio
Pra um cara tão à flor da pele como eu
Qualquer beijo de novela
Vira choro de soluço
Na mesmice a gente vai levando a vida
Sem graça
E desanima
Todo o dia a risada é pra mesma piada
Todo o dia é a mesma noticia
Os mesmos mortos nas esquinas
Os mesmos corruptos, desculpas
As mesmas mentiras
Pra poesia que a gente não vive
Na sombra um olhar vagabundo
Você me aponta na cara
E eu me faço de surdo
Fazendo pose
Levando tudo na arte
A poesia é meu disfarce do desastre
Vamos cantar um blues de despedida
Pra monotonia da vida
A vida é curta demais
Pra ter dois dias iguais
Se o prazer é infinito
Levo a vida no grito
Ah no grito
Quero viver a realidade
Das coisas que eu acredito
Um blues num dia de céu azul
Pra ver se me garante
Uma novidade seja ela pequena ou grande
Ah pequena ou grande
O sol de cada dia é o mesmo sol todo o dia
Queimando a nossa pele e a gente nem percebe
Queimando até quem não merece
Segue assim a rotina
Cansativa
Mais um dia
Pra poesia que a gente não vive
Na sombra um olhar vagabundo
Você me aponta na cara
E eu me faço de surdo
Fazendo pose
E levando tudo na arte
A poesia é o meu disfarce do desastre
Vamos cantar um blues de despedida
Pra monotonia da vida
A vida é curta demais
Pra ter dois dias iguais
Se o prazer é infinito
Levo a vida no grito
Ah no grito
Devo viver a realidade
Das coisas que eu acredito
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
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